quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Origem dos nomes dos planetas - Porque nosso planeta se chama Terra?



Proposta de texto complementar  

Ano/Série: 5º ano
Componente Curricular envolvido: História
Duração 2 ou mais aulas

A origem dos nomes dos planetas:

Sabemos que cada um dos planetas do Sistema solar possui um nome, mas de onde esses nomes surgiram?
Os primeiros a notar que havia  no céu cinco estrelas que se movimentavam, enquanto as outras ficavam paradas, foram os Sumérios, um povo que habitava  a cinco milênios na região da Mesopotâmia (onde hoje é o Iraque). Por serem muito religiosos, eles acreditavam queaquele movimento era de deuses que corriam pelo céu. Assim, deram aos planetas, nomes de deuses que eles conheciam.
Mercúrio: Por ser o mais rápido recebeu o nome do mensageiro dos deuses. (Por estar mais próximo do sol, sua órbita é menor, por isso se movimenta mais rápido)
Vênus: Recebeu o nome da deusa romana da beleza por ser o planeta mais brilhante.
Marte: Por ser cor de sangue, ter uma luz vermelha, recebeu o nome do Deus romano da guerra.
Júpter: É o maior e mais brilhante dos planetas, (sua órbita é mais distante do Sol, então, é mais lento) por isso recebeu o nome do maior deus romano.
Saturno: Recebeu o nome do senhor do tempo, o deus das horas e dos dias por ser a luz que se movimenta mais lenta de todas.
Urano: Devido ao fato de ter sido descoberto somente em 1781, não foram os Suméríos que o nomearam. Para escolher o nome desse planeta foi usada pelos cientistas a seguinte lógica: se Saturno é o pai de Júpiter, o próximo planeta deve ser Urano, o avô.
Netuno: Recebeu o nome do deus dos oceanos mesmo sem os cientistas saberem que a atmosfera dele era azulada. Foi descoberto em 1846, por isso também não foram os Sumérios que o nomearam.
Pronto? Falamos de todos os planetas? Sim, falamos. 
Plutão: Por possuir uma cor avermelhada, ele recebeu o nome do deus grego dos mortos de uma estudante de 11 anos em 1930. Durante 70 anos Plutão foi considerado planeta, mas em 2006 ele passou a ser classificado como planeta anão e hoje não faz mais parte do nosso Sistema Solar.


Por que o nosso planeta se chama Terra?

Antigamente as pessoas acreditavam que nosso planeta era o centro do universo. Ninguém achava que nosso planeta era como todos aqueles que receberam nomes de deuses. Nem que era redonda, pois acreditava-se que fosse plana e que se viajássemos, chegaríamos a um abismo. Os povos antigos pensavam que a Terra não se movimentava, mas que tudo se movimentava a sua volta, inclusive o sol. Por isso não deram o nome de deuses ao nosso planeta como aos outros. 
Por ser o lugar no qual plantavam, construíam suas casas, andavam e viviam fixos passaram a chamar nosso planta de Terra, que significa, chão, solo onde pisamos.
Hoje, podemos observar o Sistema Solar usando as tecnologias de telescópios, lunetas e até mesmo viajar para fora do nosso planeta observando o universo e pesquisar até mesmo se existe possibilidade de vida em outros planetas, o que nunca foi comprovado cientificamente.


EXERCÍCIOS:

1.Escreva nas perguntas os numerais que representam cada reposta:
  1. Mercúrio
  2. Vênus
  3. Marte
  4. Júpiter
  5. Saturno
  6. Urano
  7. Netuno
  8. Plutão
(   ) Planeta de aspecto azulado que recebeu o nome do deus das águas.
(   ) Em 2006 foi classificado como planeta anão e não faz parte do nosso Sistema Solar.
(   ) Planeta mais lento de todos que recebeu o nome do deus do tempo.
(   ) Tem o nome da deuza romana da beleza.
(  ) Seu nome foi dado pelo cientistas  usando uma lógica devido a dois nomes de planetas já classificados.
(   ) Possui cor de sangue, por isso recebeu o nome do deus da guerra.
(   ) É o maior planta e se movimenta lentamente devido sua óbita ser distante do sol.
(   ) Por se movimentar mais rápido recebeu o nome do mensageiro dos Deuses.
 
2. Escreva uma carta para a professora como se você tivesse dado o nome Terra nosso planeta explicando o por quê de acordo como que você leu no texto.

3. Se você fosse realmente a pessoa responsável por dar um nome ao nosso planeta, qual nome você daria? Por que?

REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO:
KUMU, Umúsin Panlón, Tolamãn Kenhíri. Antes o mundo não existia. São Paulo : Cultura,  1980.

Germinação - Partes que compõem uma planta (2º ano)

(PLANO DE AULA)

Ano/Série: 2º ano
Componente(s) Curricular(es) envolvidos: Ciências
Duração 2 ou mais aulas

RECURSOS DIDÁTICOS:

  • Sala de mídia (DVD, Datashow e som)
  •  Pendrive com vídeos
  •  Folhas de A4, lápis de cor, lápis e borracha
  •  Atividades impressas
  •  Imagem da sequência da germinação

OBJETIVO GERAL:


  • Compreender a natureza como um todo dinâmico sendo o ser humano parte integrante e agente do desenvolvimento do mundo em que vive.


OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

  • Compreender como ocorre a germinação de sementes
  •  Identificar quais partes compõem uma planta.

PROCEDIMENTOS:

1ª AULA:

1.Problematizar:

  • Como nasce uma planta?
  • O que precisamos fazer para que isso aconteça? 


2.Apresentar para as crianças as imagens da sequência da germinação e pedir que descrevam o que veem. (Explicar após cada uma expor o seu ponto de vista)

3. Apresentar o vídeo da música com as imagens de germinação (48 segs.)

4. Pedir que façam um desenho e pintem em uma folha A4 demonstrando o que entenderam sobre a
sequência da germinação.

5. Fazer um painel para expor os desenhos e pedir que colem

(Entregar atividade impressa para casa – sequência da germinação)

2ª AULA:

 6. Apresentar o vídeo Charlie e Lola (10min.57 segs.)

7. Problematizar:

  •  O que o Charlie ensinou para a Lola que nós já sabíamos? O que vocês viram no desenho que ainda não sabiam?
  • Podemos plantar qualquer coisa no solo para nascer?
  •  O que podemos plantar?
  •  O que é preciso para a planta crescer?
  •  Quais são as partes da planta?

 8. Entregar a atividade que há as partes da planta para que pintem de acordo com as cores indicadas

ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO:

  •  Respostas verbalizadas
  •  Desenho no caderno
  •  Atividade impressa em sala 
  •  Atividade impressa para casa


BIBLIOGRAFIA:
PCN Ciências Naturais Ensino Fundamental I


ATIVIDADES PARA IMPRESSÃO:



VÍDEO PARA APRESENTAÇÃO:



REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO:
PCN de Ciências Ensino Fundamentl I

OBS: 
  • Caso haja interesse em baixar o video, solicite o envio por e-mail. Enviarei assim que possível.
  • Lembro que essa é uma opção de aula, o conteúdo não deve ser resumido a este. O ideal é que tenha, como suporte de conteúdo, um livro didático.

Ótima aula!




terça-feira, 20 de outubro de 2015

Alguns videos com objetivos pedagogicos

https://yt3.ggpht.com/-iqQSsj7xuKA/UqZfDcCHC_I/AAAAAAAAAAU/d-GOz72slpo/w1060-fcrop64=1,00005a57ffffa5a8-nd/channels4_banner.png
Mundo Bita:
A serie de videos do Mundo Bita é um instrumento ótimo para auxiliar na sala de aula em educação infantil. Traz temas como:Bita e o dia a dia  (bom banho, para papar, troca roupa...) Bita e os animais:( voa voa passarinho, dinossauros, Sapo na lagoa, no fundo do mar...) Bita e as brincadeiras: roda roda, Quero ver você me pegar...) Datas comemorativas como natal e carnaval, etc...
As cores e os ritimos deixam as crianças encantadas. É possivel viajar elaborando aulas de  portugues, geografia, ciencias, alfabetização usando as letras das musicas.

Suuuuper recomendo!


LINK: https://www.youtube.com/channel/UCsr34saf-NXrh11hk4ESRdQ

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

5 Sites com jogos pedagógicos educativos

A cada ano letivo nos deparamos com a diversidade de distrações que são oferecidas às crianças de nossas turmas. 
A necessidade de nos preparar e atualizar como educadores mediadores da aprendizagem e do desenvolvimento dessas crianças nunca foi tão urgente.
 O uso das mídias na educação tem se tornado indispensável, haja vista o sistema educacional, tanto na rede pública como na privada, nem sempre ser tão atrativo quanto as tecnologias dispensadas às crianças fora da escola. 
O aprender não precisa ser separado do se divertir.
 É possível aprender brincando, mas para isso, precisamos nos dispor a preparar aulas mais dinâmicas e atrativas que possam suprir a vontade de estar com um tablet, um celular ou estar frente a um computador com jogos que nada contribuem para a aprendizagem e que muitas vezes mais prejudicam.

As dicas de jogos educativos dispostas aqui, são de alguns que já usei em minhas aulas e vi resultados muito positivos, levando as crianças a se interessarem por eles de maneira a estender a proposta de conteúdo para casa jogando com seus pais e irmãos.

Espero que aproveitem!

 Esse site traz jogos em todas as áreas, matemática, português, ciências, ect.
É de fácil navegação e ótimo para que professor@s integrem, no laboratório de informática, qualquer uma das disciplinas.
A página indica o tema do jogo pelas iniciais, como no exemplo da imagem abaixo, as setas indicam o cursor no acesso aos jogos de matemática e o nível no qual a criança quer jogar.
Se não propor um tema para a aula, deixe que as crianças naveguem e conheçam os jogos para que explorem aquele que mais tem interesse.

Um site interativo e super diversificado, de fácil navegação. Nele, as crianças poderão viajar em várias abas que permitem ver temas como Espaço Leitura, Espaço fantasia, Espaço Jardim, Espaço construção etc,
Na imagem abaixo é possível ver  como é a página.
No Espaço Leitura, por exemplo, há links para jogos de crianças a partir de 2 anos, para crianças a partir de 10 anos, videos e dicas de leitura.
Esse site ajuda muito nas aulas de informática deixando que as crianças explorem os espaços por si mesmas.

Em todos os aspectos o site da  Revista Nova Escola é destaque no auxílio aos professores. Desde dicas de planos de aulas a conteúdos que complementam o que podemos aplicar em sala de aula. Diversas vezes usei os jogos educativos da Nova Escola para  complementar as aulas de matemática para 4º e 5º anos. Porém, ele é mais indicado para acesso do professor com os alunos.
Neste site, é necessária a mediação do(a)  professor(a) para escolher em qual tema será o jogo.

Este pessoalmente é o site que acho mais fácil para o educador. Ele dispõe de recursos para complementarem as aulas de maneira lúdica, material para impressão e tem fácil recurso de busca, 
Os jogos são auto explicativos e a linguagem e o som seguram a atenção das crianças que aprendem  se divertindo bastante.


Este site tem jogos interessantes para educação infantil com alfabetização e coordenação motora, também ajuda bastante na dinâmica de aulas de fundamental I. O site dispõe de um modelo de provinha Brasil para rede pública de educação. 
Não tem em sua homepage um design muito atrativo para as crianças, mas com a ajuda do  (a) professor(a) elas aprenderão se divertindo muito.
As categorias são:

1° Alfabeto com som

2° Tabuada

3° Memória das Vogais

4° Alfabeto com som em Inglês

5° Prova Brasil Língua Portuguesa 4ª SÉRIE 5º AN

6° Nome Imagem Libras

7° Chuva Alfabetica

8° Jogo das Vogais

9° Estourando Balões e Bexigas de Festa

10° Jogo da Memória Números em Libras


 É possível acessar qualquer um dos sites citados clicando nos nomes.

Espero que se divirtam junto com a turma e que façam dessas dicas ótimos recursos para criar aulas dinâmicas e proveitosas.

Abraços.









quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Uma reflexão sobre ser criança e (não) ter infância

Assisti esses dias o documentário "A invenção da infância" e fiquei pensando em como nós professores estamos conduzindo nossos alunos a pensarem a respeito de si mesmos. Nós os permitimos ser crianças? Incentivamos a curtirem a sua infância, ou "enfiamos" em suas cabecinhas que já devem pensar e agir de forma que seus futuros seja promissores e de retorno financeiro?  Vendo aquelas crianças que levam a vida tão a sério percebi que , realmente ser criança não significa ter infância. 
Tentarei descrever, de forma breve, como foi minha infância e o início de minha vida escolar. Espero ser sucinta, já que lembro de muitas coisas, tanto boas quanto ruins que sei que foram resolutas para quem sou hoje, tanto pessoal como profissionalmente.

Minha mãe me teve com quarenta anos e sou a 10ª filha, porém, tenho sete irmãos vivos. Antes de eu nascer meus pais perderam 3 filhos ainda recém-nascidos antes de virem do Ceará para o Gama DF.  (Se você assistiu o documentário sabe porque detalhei isso)  Nasci no Antigo Hospital de Base em BSB e a diferença entre meu irmão mais velho e eu é de vinte anos, portanto, fui muito mimada com presentes nas datas comemorativas e tive uma educação e disciplina que não vieram somente de meus pais. Minha infância foi divertida e muito agradável. Pude curtir todos os benefícios que crianças de minha idade, com uma família grande poderia ter. Assim como, pelo fato de ser criança meio a irmãos adultos, também acabei tendo experiências de adulto, como cuidar de sobrinhos com pouca diferença da minha idade por exemplo. Com seis anos já trocava fraldas e dava banho nos filhos de meus irmãos, mas achava tudo muito divertido, pois brincava de ser mamãe deles. Só me sentia responsável mesmo, ou, como diria, tendo alguma obrigação, quando um de meus irmãos ou cunhados me pediam para lavar seus tênis por alguns trocados. (risos)

Embora o fato de ser de uma família numerosa seja algo em comum com as crianças no documentário “A invenção da infância[1]”, percebi que fui uma criança bem diferente de qualquer uma apresentada. As crianças do Sertão da Bahia conhecem uma realidade contrária a minha infância. Desde cedo sentem o peso da responsabilidade de contribuir financeiramente com a família e perderam a essência de infância no sentido do brincar e mesmo do aprender brincando. O aprender delas consiste em saber como prender bem sisais na mula para chegar sem cair no local da moenda, ou como centralizar uma pedra meio ao aro para quebrar em pedaços menores. Assistindo pela segunda vez fiquei pensando em o que se passava pela suas cabeças no caminho entre local da colheita do sisal e a máquina de moer, ou, entre uma pedra e outra que colocavam para bater até despedaçar. Será que com as pedras brincam de ser um astronauta que pegaria pedras lunares? Ou imaginavam que o sisal é o alimento do monstro que eles como heróis deveriam derrotar? Mas quando prestei atenção no silêncio durante o trabalho, fiquei emocionada. Diversão infantil não combina com quietude. As vozes, os olhos assisados e as testas enrugadas sem sorrisos me tiraram a dúvida de que realmente não aprenderam a ser criança com imaginação para se divertirem. Mesmo aquelas em São Paulo.

A alguns anos, crianças com 10 anos tinham a casa da Barbie ou bonecos da Playmobil, barbante para brincar de cama de gato ou um saquinho de bolinhas de gude. Tínhamos tempo para brincar. Hoje, antes mesmo de chegar a essa idade, já não tem mais bonecas ou carrinhos, substituídos pelo computador, tablets ou celular com recursos inesgotáveis e se preparam para um futuro de estabilidade financeira e acadêmica. As meninas já não mais se ocupam em brincar de dar comidinha para o bebê, nem pensam em ter um bebê,mas em se formar, ter um trabalho rentável e adquirir bens que garantam o consumismo. Seria superficial se dissesse que isso é importante sim, mas de forma equilibrada ao incentivo a uma busca de realização pessoal, um casamento e uma família estruturada.  A idade de viver a infância a cada geração tem diminuído por horários de tarefas como curso de idioma, esporte, dança e televisão ou vídeo games. E as crianças de São Paulo apresentadas no documentário ainda eram da década de 90. Hoje isso é bem mais acentuado nas cidades embora no sertão da Bahia e em vários outros estados as crianças ainda vivam a mesma realidade das que vimos, ou ainda pior, já que educação para a maioria delas, embora seja um sonho, não é a prioridade.

Minha vida poderia ter sido bem parecida caso meus pais não tomassem a decisão de vir para o DF.  Não aprendi a ler logo como as crianças de minha idade aprendiam. Tive muitas dificuldades em juntar as sílabas e perceber a fonética. Com sete anos ainda não sabia ler, mas tive uma professora que marcou minha vida. Ela se chamava Sandra Claret e eu a admirava muito. Vivia a imitando. Acredito que tinha no máximo uns 23 anos e os cabelos compridos e encaracolados era o que eu mais admirava nela. Um poço de paciência e doce de pessoa. Como não conseguia acompanhar a turma na leitura, ela me desafiava. Me dava pequenos textos para ler em casa e dizia que se lesse para ela em sala no outro dia, me daria desenhos impressos para pintar, porque pintar era o que eu mais gostava de fazer. Quando li a primeira palavra da minha vida (já-ca-ré), no outro dia, ela fez uma festa na sala, trouxe balinhas pipoca, doces para comemorar por toda a sala estar alfabetizada. Depois disso, ela passou a me dar revistas em quadrinho para ler em casa (menos a do Chico Bento, pois dizia que por ele também ainda não saber ler muito bem, eu não aprenderia muito bem, mas na verdade é que as palavras eram escritas como ele falava, ou seja, sem a grafia correta). Aprendi a ler com uma pessoa que passou a ser meu ídolo. Ela não deixava que meus colegas zombassem de mim e os incentivava a me ajudarem. No final daquele ano, eu fiz uma apresentação para toda a escola lendo o juramento da formatura do pré-escolar. Mas, infelizmente a professora Sandra não chegou a ver, devido a um acidente no mês de outubro, quando voltava de um churrasco para comemorar o noivado no Zoológico de Brasília, um homem bêbado invadiu a contramão e bateu no carro em que ela e o noivo estavam. Ela faleceu três dias depois. Lembro que fui ao velório na igreja de São Pedro no Setor P Sul da Ceilândia. Não tenho muitas lembranças dos anos seguintes mas sei que reprovei a 2ª série. Por isso, acredito que minha paixão por educação, professora, venha de meus anos escolares iniciais. Não fui inspirada ou incentivada pela família como deveria, mas a professora que me alfabetizou causou um grande impacto na minha aprendizagem.

A aprendizagem fica mais gostosa quando a associamos a algo que gostamos. E, mesmo adultos, ainda gostamos de brincar.

Que nós professores pensemos nisso. Temos crianças que precisam ser crianças a seu tempo. Ao invés de na primeira aula de educação infantil perguntarmos "O que você que ser quando crescer?" escolhamos questionar " De que vocês querem brincar depois de nossa tarefinha?" e deixemos que cada um ,a seu tempo, alcancem o êxito da aprendizagem e desenvolvimento através de nossa mediação.

Um grande Abraço.
Clara Leandro.


Assista o documentário acessando: http://portacurtas.org.br/filme/?name=a_invencao_da_infancia


[1] INVENÇÃO da Infância, A. Direção: Liliana Sulzbach. M. Schmiedt Produçõe.s Porto Alegre – RS, 2000. 26 min. Son, Color, Formato: 16 mm.